O filme gattaca narra uma ficção que levanta uma questão extremamente importante: a bioética envolvida no desenvolvimento cientifico. Com uso do DNA surge uma nova forma de preconceito e de divisão social, onde a sociedade passa a ser divida não apenas por raça ou classe social, mas também por uma classificação cientifica, onde os nascidos pela maneira tradicional eram denominados inválidos e os concebidos de maneira artificial denominado valido.
O filme nos conduz a uma reflexão sobre o processo de desenvolvimento cientifico, onde os casais que desejavam ter filhos submetiam-se a manipulação dos seus códigos genéticos que tinham como objetivo produzir crianças com as melhores qualidades genéticas possíveis, excluindo a probabilidade de prováveis doenças ou supostos defeitos genéticos. Esse processo de desenvolvimento cientifico tem como principio possibilitar as pessoas geneticamente modificadas a terem os melhores trabalhos e as melhores condições de vida como premio pela sua “qualidade superior”. Já os produzidos de forma natural eram condenados por suas qualidades geneticamente inferiores, sendo oferecidos a eles os piores empregos e condições marginalizadas.
O filme nos faz analisar sobre as implicações éticas e morais da engenharia genética, onde os valores da sociedade são questionados quanto as suas escolhas. Entre os questionamentos estão: Seria ético a escolha do sexo da criança, a cor dos olhos, cor da pele, cabelo liso ou crespo? Uma pessoa deve ser informada das probabilidades do desenvolvimento de uma doença incurável no futuro? Quem teria direito a essas informações?
Hoje, boa parte do que foi mostrado no filme já é realidade, porem devemos tomar cuidado para que o preconceito e a divisão social levantada no filme não se torne real.
Muito interessante essa postagem desse grupo de alunas, sanaram muitas dúvidas, e transmitiram muitas informações.
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